quinta-feira, 8 de março de 2012

Todos os dias, todos os meus caminhos, estão ornamentados por você. É bom vê-la na ponta da calçada a me dizer bom dia!   

Acho ótima a forma como você se impõe; nasce onde quer, vive a sua maneira, não precisa de ninguém, não se importa com quem não a ver, com quem a despreza, com quem a arranca, com quem a pisoteia, com quem a ver como lixo. Indiferente disso tudo, permanece bela, calma e aparentemente frágil. Gosto de você assim.

Assim, como também gosto de admirá-la vestida em tons pastel e com maquiagem permanente. Tudo de muito bom gosto. Impecável. Turner deve ser orgulhoso. Não sei se é minha paixão, mas a vejo sempre assim: forte e linda!

Sua aparência singela não permite, aos que tão rapidamente passam, imaginar o ser persistente, resistente e teimoso que você é. Esses nem imaginam que você, além de ornamental, tem o poder de cuidar e de curar a  gente. A maioria nem sabe que seu nome, para nós nordestinos, é Chanana, e, para agradar aos poetas permite ser Xanana.


Chanana



terça-feira, 6 de março de 2012

Ideias de Um Aluado: Solitude

Ideias de Um Aluado: Solitude: Solitude - ken b. miller 1998 Em português comumente utilizamos apenas um termo para definir dois sentimentos parecidos, porém distinto...

Simplesmente Sirlia: O Voo da borboleta

Simplesmente Sirlia: O Voo da borboleta: o O frio do ar condicionado confundia-se com a frieza involuntária das minhas mãos. Tudo ali parecia frio, o bege pálido das paredes lem...

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Eu sem plural


Num relacionamento somos juntos e separados. Somos um eu de cada lado. Eu sem plural. Quando um quer, o outro passa e se entrelaça. Quem passa ver o mundo do jeito do outro. Mas, depois volta para ver do seu jeito. Bom é ir pro mundo do outro sem esquecer o seu. Voltar pro seu sem esquecer o do outro. E descobrir que seus mundos totalmente diferentes se afinam, mas, não se completam.  E assim... o que nos atrai é exatamente o que separa;  dois mundos. Arriscamos um só mundo até descobrirmos que quando pensamos que conseguimos; separamo-nos. Se nos separamos para ficarmos juntos e nos juntamos até nos separarmos então algo nos uniu: o desejo de ficarmos juntos depois de separados e separados depois de juntos. Então, na verdade, o que nos uni é a vontade que existe; às vezes
                                                                                                                                  reginalus

★Enya - Only Time.wmv

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

(re)criando com Arlete Funaro e Cecília Meireles

                                                        
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Deixe a vida me levar...


Segunda-feira (23/01), encontrei uma colega do primário. Foi ótimo poder parar sem me preocupar com a hora. Nossas palavras fluíram. Ficou a proposta de reunirmos a turma do Maristela.  Saí dali rindo, lembrando como aprendi, por exemplo, advérbios. Também lembrei da nossa Professora, Irmã Belém, que dava aulas de ciências no jardim de forma encantadora. E foi ótimo.
Terça-feira (24/01), uma amiga me convidou para acompanha-la até a Praia de Pirangi. Até aí duas amigas, muita conversa, risadas e uma estrada conhecida. Tínhamos o mesmo grau de ansiedade para falar. Chegamos, curtimos um pouquinho o local e, logo após, saímos para almoçar num restaurante próximo. Lá, sentamos num lugar alto de onde tínhamos uma boa visão da praia. O lugar estava perfeito. A praia linda. A conversa agradável envolvia passado, presente e futuro e temas como os filhos, a vida, os amores, os trabalho, concepções. Não nos cobramos nada. Éramos simplesmente amigas curtindo o dia.  E foi ótimo.
Quarta-feira (25/01), saí sem destino. Entrei em lojas, supermercados, sapatarias, shopping  etc. Olhando tudo, como se quisesse começar de novo. Andei pelas ruas observando e aprendendo sem nenhum pudor. Livre de todo e qualquer problema. Um dia meu. Só meu. E foi ótimo.
Quinta-feira (26/01), a tarde convidei uma amiga para irmos a Praia de Ponta Negra. Lá, caminhamos a beira-mar, a água estava deliciosa. Encontramos um passeio de jangada e embarcamos na “garota da praia”. Literalmente uma aventura. Gritamos, rimos, cantamos...depois nos propomos o  desafio de ouvirmos o silencio do lugar. Paramos para assistir ao por do sol. Uma sensação de liberdade. Livre das mesmices. E foi ótimo
Sexta-feira (27/01) hora de reorganizar o final de semana com o filhote. O que fiz com uma sensação muito agradável certamente por estar muito bem comigo. Organizei feira, jogos, filmes para uma programação infantil. À noite recebemos visitas de uma prima com seu filho e nos divertimos bastante. E foi ótimo.
Sábado (28/01), cheia de boas lembranças ouvi atentamente os comentários  do meu filho sobre a colônia de férias e  entre conversas, brincadeiras e jogos preparei café da manha, almoço e jantar. Só nós dois. E foi ótimo.
Domingo (29/01), uma extensão da programação do sábado. Estávamos indiscutivelmente curtindo estarmos em nossa casa. Jogos, TV e bastantes conversas. Rimos muito. E foi ótimo.
Programas tão simples, nenhum roteiro cinco estrelas e tudo tão perfeito. Confesso, Não resisti e perguntei; por quê? E só encontrei uma explicação tudo foi perfeito porque estávamos realmente  disponíveis. E aprendi que isso é quase tudo para as coisas simples darem certo.
As férias continuam...
reginalus (jan/12)